quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cuidado com os Depressivos



"O sucesso não é medido por aquilo que uma pessoa alcança, mas pela oposição que encontrou e pela coragem com a qual manteve sua luta contra as adversidades."

Charles Lindbergh

Você já tomou depressivos?

Não, não se trata de drogas. Estou me referindo ao tipo de comentários que deprimem o seu espírito. Você é promovido. Faz uma boa venda. Decide começar seu próprio negocio. Voltar para a escola a fim de obter um diploma. Levantar acampamento e mudar para o outro lado do país. Então um conhecido diz: "Isso é loucura" ou "Espero que saiba o que está fazendo". Ou ainda: "Espero que não se arrependa", num tom de voz que soa como a previsão de que em breve você ficará mesmo arrependido.

Essas pessoas passam então a contar exemplos dos fracassos de que têm conhecimento. Questionam seu bom senso. Duvidam de que você obterá o resultado que planejou. Apontam o lado negativo, as desvantagens e as decepções que poderiam surgir pelo caminho.

"Os depressivos fazem qualquer coisa para impedir que os outros sigam adiante, tentando evitar que as pessoas se aperfeiçoem ou melhorem a situação em que estão”. Cuidado !!!


Certa vez um amigo me contou algo que ilustra esta situação muito bem.

Ele cresceu próximo ao litoral, num lugar onde as pessoas pegavam caranguejos para o jantar. Ele me disse que conforme iam pegando os caranguejos, jogavam-nos dentro de um balde ou de um cesto. A história que ele contou é que se houvesse apenas um caranguejo no cesto, era preciso colocar uma tampa para que ele não saísse. Mas se houvesse mais de um, não era necessário tampar. Isto não fez sentido pra mim até que ele explicou o resto da história. Ele disse que, quando há mais caranguejos juntos, um fica puxando o outro, de modo que nenhum consegue sair.

Traçando um paralelo com a história acima: descobri que muitas pessoas mal sucedidas agem da mesma forma. Elas fazem qualquer coisa para impedir que os outros sigam adiante, tentando evitar que as pessoas se aperfeiçoem ou melhorem a situação em que estão. Elas usam todo tipo de comentários para manter os outros na mesma cesta. Elas têm baixa auto-estima e lhes falta coragem. Não dão muito valor aos seus talentos e bom senso. Ou então invejam a sua habilidade, visão de futuro ou circunstâncias.

Uma boa maneira de ficar fora desta cesta é aplicar a velha regra:

“Se - você - é - tão esperto - porque - não – és – uma - pessoa – bem sucedida?”

Isto é, observe cuidadosamente os mensageiros: Qual é o estilo de vida deles? Até que ponto obtiveram sucesso no que fazem? Qual a atitude geral deles sobre outros mais bem-sucedidos ou afortunados?

Você é capaz de ficar fora da cesta e assim recusar-se a ser um caranguejo. Pode ser que você enfrente oposição e passe por momentos de insegurança, mas também vai experimentar a liberdade, aumentar seu potencial e sua realização pessoal.

Se um desses depressivos caranguejos o atingir, fique acima dos comentários e trabalhe na prova do erro de julgamento do mensageiro. Você talvez ache úteis estas palavras: "Você pode estar certo sobre o que vou fazer. Vou tentar lembrar que você me advertiu. E vou mantê-lo informado dos acontecimentos. Se as coisas forem bem melhores do que você espera, também quer que eu o informe?".


"A única coisa que devemos temer é o próprio medo." Franklin Roosevelt

Autor desconhecido

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Você REALMENTE Sabe o que quer?

É lógico que eu sei o que eu quero: Paz! Harmonia! Dinheiro! Um amor! Saúde! Equilíbrio!
Estas são as respostas mais comuns que ouço no meu trabalho do dia-a-dia com desenvolvimento pessoal. Daí eu busco extrair um pouco mais de conteúdo, e pergunto: seja específico; o que significa equilíbrio, saúde, amor, harmonia, paz, dinheiro… Vamos por partes: explique-me o que quer dizer saúde pra você. E então ouço a resposta: bem, sabe o que é; estou um pouco gordo, tenho taquicardia só de subir escadas. Quero emagrecer. Insisto: e amor, o que é isso? Ah, alguém que me compreenda, seja carinhosa, compartilhe os bons e maus momentos.
Infelizmente, estes tipos de metas não funcionam. Por melhor intenção que se tenha, querer paz e amor, por exemplo, são desejos absolutamente sem força de motivar praticamente qualquer ser humano, e portanto, são desejos irrealizáveis. Vou explicar por quê.

Regras básicas para formular metas

Embora cada mente humana tenha conteúdos, crenças, informações e emoções diferentes, uma das outras, todas possuem a mesma forma de funcionar, de processar dados. É isto o objeto de estudo da programação neurolingüística, conhecida pela sigla PNL. Qual a estratégia mental adotada pelas pessoas bem-sucedidas? O que eles fazem de diferente daqueles que não alcançam seus objetivos? A PNL é uma ciência comportamental e psicológica que dá ferramentas para melhorar o rendimento humano em qualquer área de atuação: seja nos esportes, na arte, no show business, nas empresas, em vendas, no dia-a-dia, esta série de técnicas oferece uma gama enorme de possibilidades para qualquer ser humano se superar. E uma dessas ferramentas, talvez uma das principais, é a arte de formular metas corretamente.
Partimos do seguinte princípio: quem não sabe onde quer ir, qualquer lugar serve. Em contrapartida, o inverso também é verdade: o lugar onde estamos hoje é exatamente aquele que desejamos, que planejamos e executamos. Mas como é isso? Eu não estou bem! Não quero estas dívidas, meu relacionamento não está legal, não tenho auto-estima… Como você pode dizer que eu planejei tudo isso?
Eu respondo: quando não planejamos deliberadamente, conscientemente, somos levados por forças inconscientes, emocionais, que nos empurram daqui para lá e de lá para cá, como folhas jogadas ao vento. Entramos em relacionamentos desastrados, contraímos dívidas perfeitamente evitáveis, adotamos hábitos alimentares prejudiciais, simplesmente porque não estamos conscientes das nossas metas.
Como eu disse acima, querer paz, amor, saúde, dinheiro, não são metas realizáveis, porque elas não despertam a motivação. Para formular metas fortes e com possibilidade de se concretizar, há a necessidade de três fatores:

1 – sua meta deve ser positiva e definida em termos claramente positivos;
2 – sua meta deve ser específica e possível de ser escrita;
3 – sua meta deve ser verificável.

Vamos ver: querer paz, apesar de ser positivo, não é específico. Paz onde? Para quem? Quando? E também paz não é verificável: como posso saber que alcancei a paz que queria? Qual o parâmetro para medir? O mesmo se aplica a dinheiro: geralmente as pessoas me dizem que querem dinheiro para pagar as dívidas e viver confortavelmente. Isto pode parecer positivo, mas não é. A mente humana, quando se foca na frase “pagar dívidas”, buscará em si mesma todas as situações onde houve dívidas, para então dizer: “vou pagá-las”. Este tipo de frase desperta medo, tensão, ansiedade, e portanto, não há motivação em ganhar dinheiro para “pagar dívidas”. Mesmo que se trabalhe para pagar dívidas, a experiência é amarga, não dá prazer. Ganhar dinheiro também não e específico: quanto eu quero ganhar? Em quanto tempo? Como? O que vou fazer para isso? E, por fim, não e verificável: como vou saber que atingi a minha meta de “ganhar dinheiro”?

A arte de formular metas

Você se sairá melhor, no trabalho e na vida pessoal, quando souber exatamente o que quer e para que quer a sua meta. Uma meta bem formulada trabalha por si mesma pela própria realização. Ela é fonte de inspiração, transpira motivação e energia e lhe empurra para frente, sem esforço, naturalmente.
Utilizando o exemplo anterior, “ganhar dinheiro”, é necessário transformar esta meta em claramente positiva. Ganhar dinheiro para quê? Para pagar dívidas. E o quê acontecerá quando você pagar as dívidas? Vou me sentir respeitado e honesto. O que lhe faz não sentir respeitado e honesto agora? O fato de ter dívidas… O que lhe impede de perceber que você é honesto e respeitado, agora? As pessoas me criticando. Quem lhe critica, especificamente? Hummmm…. Neste ponto, a pessoa geralmente percebe que quem critica é ela mesma, quem não está se achando honesta e respeitada é ela mesma.
Então auxilio um pouco mais a especificar a sua meta, em termos objetivos. Bem, você percebeu que não há ninguém criticando você, ok? Sim! Então vamos lá, novamente: você quer dinheiro. Quanto? Muito! O quanto é muito? Ah, uns 10 mil por mês. Ok, então você acha que 10 mil por mês é muito, certo? Acho que é o suficiente. Você tem condições de ganhar 10 mil por mês? Sim, creio que sim. O que aconteceria se você trabalhasse, fizesse seus negócios, e ganhasse esta quantia? Ah, eu estaria bem, pagaria logo minhas dívidas e ainda poderia programar minhas viagens, comprar coisas que as crianças precisam, enfim, melhorar muito o meu padrão de vida! Então você saberá que concretizou a sua meta quando estiver com um padrão de vida bom, podendo viajar e comprando o que seus filhos necessitam, certo? Certo!
Aí chegamos à meta real, que tem força: ganhar dinheiro através do trabalho, a princípio 10 mil por mês, que servirão para aumentar o padrão de vida, dando mais conforto à pessoa e à família. As dívidas são pagas naturalmente. O prazer que esta pessoa encontrará em trabalhar e ganhar dinheiro, por si só, fará com que a meta vá se concretizando, porque ela está formulada em termos positivos, é específica e pode ser verificável. Lembre-se, leitor: este é apenas um exemplo. Não é todo mundo que se motiva em proporcionar conforto para a família. Existem pais de família que se motivam por conquistas profissionais.. Outros, por status social.
um deve saber exatamente para que se motiva, e aceitar a si mesmo do jeito que é…

VIVER É DIFERENTE DE SOBREVIVER - Roberto Shinyashiki

É triste ver tanta gente lutar para sobreviver. E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões; de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar; de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.

São pessoas que não vivem.
Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável. Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.

A sociedade nos pressiona diariamente para
nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.

Depois vão a massagens, saunas,
fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma. Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade. Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante. Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de semana e mude!

O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade
humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo. As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!

Sobreviver e viver são experiências
completamente distintas.
Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.

Sobreviver é administrar o tempo para que o dia
acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...

Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo,
olhando para os lados,
com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida.

"Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles. Estão onde devem estar. Agora, construa os alicerces."

domingo, 16 de maio de 2010

Perfil de quem está NO FUNDO DO POÇO

Psicólogos da Universidade do Texas identificaram os três padrões de personalidade mais comuns entre pessoas com baixa auto-estima. Elas podem se comportar dessa forma o tempo todo, apenas no trabalho ou apenas em casa:

O FRACASSADO:

Sente-se incapaz de lidar com os contratempos do dia-a-dia. Não se acha responsável pelo que acontece em sua vida e age como se estivesse sempre esperando que os outros solucionem seus problemas.

O IMPOSTOR:

Comporta-se como se fosse feliz e bem resolvido, mas em seu íntimo vive com medo de falhar e de ser desmascarado. Necessita de vitórias constantes para manter a máscara da auto-estima elevada.

O REBELDE:

Age como não se interessasse pela opinião de outras pessoas, principalmente as bem-sucedidas. Culpa os outros pelos seus próprios problemas e vive insatisfeito ou raivoso por não se achar bom o suficiente para nada.

Conheça os sinais de perigo:

O psicoterapeuta americano Nathaniel Branden é autor de vários livros sobre auto-estima. Segundo ele se uma pessoa se identifica com quatro dos sintomas da lista abaixo, ela tem baixa auto-estima:

Fazer auto-avaliações freqüentes, perguntando: Por que sou assim?
Sentir cansaço e estresse diante das atividades normais do cotidiano;
Sorrir raramente e ter uma visão negativa das pessoas com quem convive;
Preferir ficar sozinho a conhecer novas pessoas. Ter dificuldade em fazer novas amizades;
Sentir-se incapaz de atingir os objetivos anteriormente determinados;
Achar que as coisas dão certo somente com os outros;
Colocar a culpa nos outros pelos próprios erros;
Evitar fitar os olhos do interlocutor ao conversar;
Achar-se o motivo do aborrecimento alheio;
Temer o futuro, achando que as coisas ruins vão acontecer.
Os problemas precisam ser encarados como desafios, portanto, levante sua cabeça e siga em frente sempre perseguindo os seus sonhos porque com certeza irá alcançá-los!

Nunca se esqueça: Nascemos para sermos vencedores!